ÉPOCA DA PÁSCOA, UMA REFLEXÃO ESPIRITUAL

Estamos na época da páscoa e muitos costumes, culturas e hábitos são postos em prática nesse tempo.

As mais diversas crenças vêm à tona. Além de muitas especulações e verdades por vezes frágeis.

Talvez o meu pensamento nesse breve texto se torne polêmico. Não tem problema, por ser a minha forma de pensar nesse momento e essa, poderá mudar com a história e as aprendizagens da vida. Sem a pretensão de ser um texto acadêmico, tão pouco comprovar nas escrituras, ou cientificamente as ideias aqui apresentadas, revelam apenas um modo singular de refletir, construído ao vivenciar e observar diversas situações que se chocam com aquilo que creio até então.

O fato é que para a fé não há dúvidas. A fé é singular e subjetiva. Acontece para cada sujeito de forma única e é digna de respeito. É dela, porém, que muitos perversos tiram proveito.

Por isso, não tem como não pesar o fato de vivermos um tempo em que tantos espertalhões e “donos da verdade” se apresentam como solução da vida e da morte humana. Manipuladores profissionais que prosperam ao aproveitar da ignorância, da ingenuidade e da fé das pessoas, impondo um discurso convincente para forjar o medo, a culpa e até mesmo a ganância dos menos avisados, que mergulhados nessas sensações, são conduzidos a entregar suas “melhores ofertas” como uma “semente” que vai germinar em gordas contas bancárias desses “líderes religiosos”. Sujeitos e seitas disfarçadas de religião que arrecadam milhões, mantendo um povo sob controle rígido, escravizados por uma ideologia e um fundamentalismo tendencioso, capaz de manipular as escrituras e dramatizar milagres para dar veracidade a essa cultura.

É bem provável que dirão dessas palavras serem inspiração do capeta. Já que muitos rótulos são colocados naqueles que não se dobram as suas vontades. Discordam de suas práticas e pensam diferente. Os que não colaboram para manter seus templos, o estilo de vida de alto padrão e seu ego inflado, bajulando e paparicando suas “autoridades”, geralmente são ameaçados com o fogo eterno, ou com o pavor das legiões demoníacas os atormentando. E não faltarão textos bíblicos, canalizados de forma destorcida para sustentar suas intimidações  diabólicas.

Entretanto, o amor de Cristo não é propriedade de nenhum lugar ou sujeito, ele é onipresente. É verdade, é caminho e vida. Por isso cresce, se perpetua e não necessita intermediários. O amor de Jesus é para todos, até mesmo para aqueles que o crucificaram.  Não importa a situação precária que o sujeito viva, se permitir, esse amor o alcançará, de forma grandiosa e verdadeira. De maneira simples, concreta, sem nenhum aparato complexo e exigências descabidas. O amor de Cristo é capaz de encontrar a relíquia escondida na fragilidade humana, sem se importar com o lugar onde o sujeito esteja ou como está vivendo.

Não fostes vós que me escolhestes; ao contrário, Eu vos escolhi a vós e vos designei para irdes e dardes fruto, e fruto que permaneça. Sendo assim, seja o que for que pedirdes ao Pai em meu Nome, Ele o concederá a vós. João 15:16.

O fruto principal deixado como um legado por Cristo é a humildade, o amor e a caridade. Contudo, em todas as coisas somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou Rm 8:37. Ele está aqui comigo e está aí com você, basta aceitá-lo, amá-lo, de forma verdadeira. Esse amor se materializa de forma concreta, no amor ao próximo, na humildade e na caridade.

EU AMO ESSE JESUS!!!

(Lilo Dorneles, 30/03/2018.

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