EDUCAR É UM EXERCÍCIO MÁGICO

Por Professor Lilo Dorneles

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RESUMO

Esse artigo tem o propósito de lançar o olhar acerca do encantamento e da magia no ambiente educacional.

A cortina de fundo desse estudo será a arte mágica, como metáfora de transformação da vida. Para isso, vai se refletir sobre os vilões que matam a utopia, o espetáculo e a magia daqueles que adentram esse grande palco chamado escola. Onde por vezes, se encontram crianças e adultos que já não acreditam mais na ilusão e no poder da imaginação.

Na figura da “varinha mágica”, pensar-se-á nos sonhos e desejos que habitam esse imaginário. Já na arte do impossível resgata-se o entendimento acerca da crença na mágica que acontece na mente e no coração das pessoas, ao se deparar com momentos especiais.

Na sequência, desvendando os segredos, aborda a importância do sigilo enquanto mistério que instiga, provoca e desperta o interesse em querer saber, descobrir e construir hipóteses que levam ao conhecimento. Ao abrir as cortinas é hora de fazer o show. Como será a performance do artista na frente dos alunos? Sua postura, atitudes, a motivação e a qualidade do seu conteúdo, farão diferença nesse momento, pois, é quando as coisas de fato acontecem.

Portanto, EDUCAR COMO EXERCÍCIO MÁGICO é Quando o mundo de alguém se tornou melhor, porque enquanto professores produziu-se a mágica da vida, ao fazê-lo acreditar em si e no seu poder de mudança.

Palavras-chave: Arte Mágica, Educação, Encantamento, Ensino.

INTRODUÇÃO

Ao perguntar às professoras e aos professores – O que é MÁGICA? – O que essa palavra te lembra?

Imediatamente alguns termos começam a ser pronunciados e um brilho nos olhos lança luz sobre as lembranças, remetendo há um tempo e uma fase da vida guardada num lugar muito especial. São resquícios de uma época marcante. Relações de acontecimentos diversos e sensações que se tornaram inesquecíveis.

Em resposta a essas perguntas são relacionadas expressões como: Alegria – mistério – desafio – criatividade – riso – infância – surpresa – encantamento – ilusão – fantasia – excelência – satisfação – disciplina – concentração – treinamento – habilidade – truque – vida- imaginação – aprendizado e muitas outras falas que de forma geral, despertam emoções inexplicáveis e resgatam memórias fantásticas.

São manifestações que retratam o sentido de poiésis, ou seja, atividade criativa, um fazer educação de forma a estimular leituras diversas nos caminhos da vida, da construção histórica e do protagonismo nas escolhas que cada sujeito precisa empreender no cotidiano.

São palavras mágicas que apontam caminhos pelos quais os alunos serão conduzidos no seu tempo/espaço educacional, encontrando mais sentido e interesse nos estudos, nas relações construídas e nas descobertas do conhecimento.

Por outro lado, onde o ambiente escola não materializa os estímulos representados naquelas palavras, em que a metáfora da mágica se sustenta, ficará o vazio de significados e de motivação.

E o que seria Ilusão?

Buscando uma definição de sua origem, vê-se que, ilusão, vem da palavra latina illusio. Esta, por sua vez deriva de ludere e illudere, cujo significado é jogar, transpor. Em sua gênese, o termo se liga a ideia de jogo, de lúdico e de transposição, capacidades inerentes ao homem, responsáveis pelo desenvolvimento de sua linguagem, da comunicação e de sua sobrevivência. Conforme o pesquisador Harada 2012, liga-se também à capacidade imaginativa, pela qual é possível agir e viver sob o regime do “como se”. Ou seja, algo que poderá vir a ser. Pois tal capacidade envolve a criação de expectativas e a transposição de funções e significados em toda e qualquer experiência. Onde a capacidade de jogar e se iludir são inerentes à própria constituição do pensamento (p. 95).

CAMINHOS PERCORRIDOS

Nesse ponto, surge a problemática que esse estudo vai tentar refletir; Porque a escola vem perdendo a magia e o encantamento com o passar do tempo?

O objetivo geral desse trabalho foi fazer um paralelo entre educação e a arte mágica, ajustando o foco para o potencial de transformação e encantamento dessas duas artes.

E os objetivos específicos que nortearam essa caminhada foram; Utilizar a mágica como metáfora para pensar a educação de forma criativa. Resgatar o olhar sobre o poder transformador da educação.

Esse trabalho seguiu os rumos direcionados pela pesquisa qualitativa, onde é importante saber, que essa linha de pesquisa assume diferentes significados no campo filosófico e das ciências sociais,

[…] a pesquisa qualitativa tem suas raízes nas práticas desenvolvidas pelos antropólogos, primeiro e, em seguida pelos sociólogos em seus estudos sobre a vida em comunidades. Só posteriormente irrompeu na investigação educacional. (TRIVIÑOS 1987, p.120)

Portanto, entre os autores que embasaram as reflexões estão, Ricardo Harada, Rubem Alves, Manzioli, Freire e outros.

ALGUNS VILÕES DA MAGIA NA EDUCAÇÃO

Os professores e professoras têm vivido dias difíceis profissionalmente.

O ruído nas salas de aula está cada vez pior. Alunos se agridem, falam palavrões e não demonstram o menor respeito ao profissional que está em sala, salvo algumas exceções.

Assim como desde os primórdios, as crianças brincam reproduzindo o seu dia-a-dia, na contemporaneidade, onde a violência está expressa cotidianamente nas mídias, a convivência com a corrupção, o crime e com as drogas passa a ser entendida como normal e corriqueira. Nas escolas, as crianças reproduzem em suas brincadeiras, comportamentos que imperam na sociedade atual e que estão acostumadas assistir diariamente em seus programas favoritos, ou nos jogos online, carregados de uma grande dose de violência e agressão. O que acaba indo as vias de fato, nas instituições de forma intensa contra professores e colegas.

Percebe-se também, a falta de interesse em aprender e prestar atenção ao conteúdo que está sendo trabalhado em sala. Esse comportamento destorcido provoca um desgaste e exige cada vez mais energia dos profissionais.

Não bastasse isso, a influencia das tecnologias moveis, ao mesmo tempo que abrem portas para o mundo, facilitam a pesquisa e a comunicação, tem se tornado um vilão dentro e fora das salas de aula. Tira-os do foco, seduz para as ideias rápidas e prontas. Conforme Kerber 2009, este será o século do paradoxo da informação. “Temos alta combinação de informação e baixa capacidade de pensar criticamente” (p. 76). Este autor aponta que os alunos contemporâneos,

Serão homens que não saberão pensar, duvidar, criticar as convenções do conhecimento, transformar o conhecimento vigente, interpretar criticamente os fenômenos, produzir ideias com originalidade, preservar os direitos humanos, repensar a si mesmo, reciclar o autoritarismo e a rigidez intelectual. (Kerber 2009, p. 76).

Pois os alunos de forma geral tem demonstrado certa dependência desses equipamentos e principalmente da conexão com a internet. É uma geração muito hábil nos teclados, mas que tem grande dificuldade em interpretar comportamentos alheios quando estão frente a frente.

É preciso problematizar o uso das tecnologias, propondo a transição para uma consciência mais critica em relação a isso.

Tem ainda o tema recorrente da desvalorização profissional. O fato de que os professores precisam cumprir uma carga horária cada vez maior, trabalhando em várias escolas na busca de melhorar seus salários, para dar conta de atender seus compromissos e oferecer uma vida digna aos seus familiares.

 A VARINHA MÁGICA

 Quem não sonhava quando criança com a varinha mágica para apontar, aparecer, desaparecer, transformar coisas e fazer fatos incríveis acontecerem?

Com certeza essa fantasia habita o imaginário das infâncias, pois é a fase mais criativa do ser humano, quando a criança pega um objeto qualquer e transforma em tantas outras coisas apenas usando a sua imaginação. Essa passa a ser a sua realidade e a sua verdade. O universo totalmente lúdico, brincalhão e ao mesmo tempo sério, é em essência a vida da criança. Portanto o mundo em que ela vive, é mágico por natureza.

Produzir educação é parte dos sonhos dos magos da vida. Após ter cumprido a primeira etapa dessa preparação profissional que é a formação em determinada área do conhecimento, nos vemos dentro de uma sala de aula e sonhamos com alunos ávidos por ouvir os aprendizados que serão compartilhados.

Imaginamos estudantes participativos, produtivos, tecendo comentários do quanto gostam das aulas. Além de ver a turma empenhada, realizando as atividades, senti-los felizes e engajados nas propostas, é o que almejamos enquanto professores.

Outro sonho importante que mostra a direção para apontar a varinha mágica é sobre o reconhecimento da sociedade em relação à nobreza da profissão, esse, talvez seja o maior desejo de todos. Queremos ser vistos como alguém capaz de transformar realidades, tanto individuais, quanto coletivas. Mudar a mentalidade de uma pequena comunidade, ou de uma nação e ter o mérito de nossa função respeitada por todos.

Seria muito bom, se uma varinha mágica conseguisse com apenas um toque potencializar esses desejos e sonhos.

Embora saibamos que não é tão simples, continuamos cheios de esperança. Conscientes que, como diz Paulo Freire, ter esperança não significa cruzar os braços e esperar. A varinha mágica sozinha não faz a mágica acontecer. É preciso a habilidade do mágico, bem como seus conhecimentos e domínio sobre a arte para que o efeito aconteça. Nesse contexto, a mágica passa a ser real. O encanto se da diante dos olhos da plateia que fica surpreendida.

Assim é no dia a dia da educação. A mágica vai acontecendo lentamente e quando percebe, a aprendizagem se deu. Num abracadabra, num passe de mágica que poderá levar um ano, ou vários anos, com dedicação dos mestres, por vezes até com sofrimento em suportar a pressão. E quando a vontade de desistir aparecer precisa persistir um pouco mais nessa magia da vida. Que é real e verdadeira, como uma nova etapa para o sujeito que constrói o conhecimento que poderá mudara sua história, tornando-se fascinante.

É aquele momento que o aluno descobre que está aprendendo. Que da o “start” e ele vibra: – Ah! Agora eu sei! Pronto, a varinha mágica funcionou. Nesse caso, às vezes até se perde a noção do tempo. Na verdade, durante o momento mágico o tempo perde sentidos e por instantes deixa de existir. Passa a ser um presente muito especial, porém frágil na medida em que escapa veloz, como escreveu Quintana no seu poema seiscentos e sessenta e seis, quando se vê, ele já passou.

A ARTE DO IMPOSSÍVEL

Em mais de 5.000 anos de história, a mágica é vista como a arte do impossível, Pois ela “rompe com as vicissitudes da vida ordinária, justamente por realizar o impossível”.(Harada 2012), o que é ousadamente concretizado por meio da ilusão. Essa palavra está intimamente ligada aos sonhos, às fantasias humanas e porque não com aquela que é o verdadeiro tapete mágico. A imaginação.

Na mágica, tudo o que acontece está na dimensão da arte, dessa forma, sob o controle total do artista. Pois a arte do mágico reside na sua inteligência e no modo como articula as situações para produzir a ilusão do impossível.

O pesquisador Harada afirma em sua tese que para produzir assombro e maravilha diante de um “milagre”, a mecânica e a engenhosidade devem ser obrigatoriamente invisíveis (p.22). Pois a casos em que a mecânica é tão genial que acaba chamando mais a atenção do que o próprio efeito. No caso da arte mágica, o detalhe desconhecido, é a causa do fascínio e da admiração. É o desafio do incompreensível.

A partir do século XVII a arte mágica começa a se distanciar da referência com bruxaria, os artistas passam a fazer uso dos movimentos da era das luzes, aproximando-se com os homens do racionalismo e da ciência. Saindo das ruas e frequentando os ambientes fechados.

Porém, engana-se quem pensa que aprender mágica e realizar um espetáculo se da na ilusão. Pelo contrário, é trabalho duro, disciplina, persistência e criatividade. Além de outras habilidades e esforços necessários.

Para se tornar um grande mágico, talento é importante sim, mas o olhar a dedicação e o treinamento fazem toda a diferença.  “Quando não conseguimos ver com clareza como a experiência e o treinamento levaram uma pessoa há um nível de excelência acima da média, nossa reação automática é declarar que essa pessoa tem um dom inato”. (Duckworth 2016, P. 49).

Essa autora, em seu livro Garra, afirma ainda que, desempenho e trabalho árduo, no fim das contas são mais importantes que capacidade intelectual (P. 33). Pois na verdade, com muito trabalho e dedicação é que se conquista um bom capital cognitivo.

O Mágico David Blaine, em uma entrevista, explicou emocionado o seguinte:

“Como mágico tento mostrar as pessoas coisas que parecem impossíveis e acho que a mágica é muito simples, seja ela prender a respiração ou embaralhar cartas. É prática – treino (soluços) experimentação (soluços) enquanto suporto o sofrimento para ser o melhor que posso. Isso é o que a mágica é pra mim”. (Livro Garra 2016, P. 136)

De certa forma, se tornar referência no exercício profissional, não vai se dar num passe de mágicas. Independente da atividade profissional, mas principalmente na educação, suportar a pressão gera um sofrimento capaz de preparar o profissional para a excelência e resultados eficazes. Entendendo essa postura, a mágica acontece. Ou seja, aquilo que parecia impossível no primeiro momento, transforma-se em algo real. Vidas sendo transformadas pelo poder mágico do processo ensino/aprendizagem.

DESVENDANDO OS SEGREDOS

Em certos casos, professores tornam-se seres imortais. Como afirma o Rubem Alves. “Ensinar é um exercício de imortalidade. De alguma forma continuamos a viver naqueles cujos olhos aprenderam a ver o mundo pela magia da nossa palavra. O professor, assim, não morre jamais…” (Alves, 94 Pag. 04).

É quando acreditamos no poder transformador da profissão que os nossos ensinamentos perpassam as gerações e deixamos um legado para a humanidade.

Harada diz ainda que “o discurso da Arte Mágica se pauta em três aspectos gerais, em torno dos quais gravita seu imaginário e sua poética: o impossível, a ilusão e o secreto”(2012).

Na Educação assim como na Mágica, o impossível está na dimensão do incompreensível, que desafia a capacidade de raciocínio lógico dos espectadores, chegando a gerar um estado de tensão, insegurança e incerteza acerca daquilo que seus olhos veem. Nessa dimensão está o proibido desejado. É onde está a pergunta: PORQUE NÃO?

Já a ilusão remete as fantasias, a criatividade e ao sonho. Aquilo que move o ser humano como o momento da infância protegida no coração de cada sujeito, possibilitando-o a transformações incríveis, como virar um super herói, fazer de um pedacinho de madeira, brinquedos e brincadeiras fantásticas por horas sem fim, que alimentam a alegria e os encantos da vida.

E por fim o secreto, que mantém viva a curiosidade, o mistério e as possibilidades ilimitadas em cada acontecimento. É aquilo que instiga e provoca.  Onde os devaneios da mente humana passeiam e brincam. Como no momento em que na infância, se procura algo que está escondido. Sabemos que está em algum lugar e não desistimos de procurar até encontrar. E quando se encontra! Eis a Mágica!

No livro Criando Magia, escrito por um alto executivo da Disney, ele relata um pequeno diálogo entre um médico e sua filha.

Pergunta o pai:

– Filha, o que você quer ser quando crescer?

– Professora papai.

O pai pondera:

– Mas querida, você não gostaria de ser médica, como eu? Os médicos são muito importantes. Se eles não existissem, muita gente ficaria doente e sofreria.

– Mas, papai, sem professores não haveria médicos! (Cockerell, 2009, p.124).

A cada vez que a cortina se abre e a aula começa, é essa visão que precisa se ter. Manifestar a grandiosidade e o empoderamento do ofício de professor. Não esquecendo o compromisso da qualificação e da excelência no seu fazer pedagógico.

É preciso superar o negativismo e o desanimo que tem imperado na profissão. É triste ver profissionais desmotivados, por vezes até falando de forma pejorativa de seu trabalho. Essa postura, no entanto, lança a função cada vez mais no abismo.

CONCLUSÃO

Há quem diga que mágica não existe. Há aqueles que já não acreditam mais na magia da vida. Geralmente são os sujeitos que se tornaram sérios demais para acreditar nessas coisas consideradas infantis, ou nas brincadeiras. Citando Rubem Alves,

Mágica não existe!

Mágica só existe nos contos de fadas.  Engano.

Mágica existe sim. Os contos de fadas falam a verdade.

A mágica é quando a palavra entra no corpo e o transforma.

Desde que nascemos, continuamente palavras vão sendo ditas, elas entram no nosso corpo e ele vai se transformando.  Virando outra coisa. Diferente do que era.

EDUCAÇÃO É ISTO. O processo pelo qual os nossos corpos vão ficando iguais às palavras que nos ensinam. (Alves, 94 Pag. 27).

Para que o ensino surta seus efeitos, é preciso acreditar que o outro vai aprender. Por isso, a mágica acontece primeiro na mente e em seguida no coração das pessoas. É quando ela se sente tocada, desafiada e por fim encantada. Eis a aprendizagem! Eis a transformação! Eis a MÁGICA! Nesse sentido, temos que acreditar na possibilidade de resgatar o valor, a grandiosidade e a magia da arte de EDUCAR. E precisa começar por cada profissional que está dentro de uma escola. Afinal de contas, como diz Paulo Freire, “Se a Educação sozinha não pode transformar a sociedade, tão pouco sem ela a sociedade muda.” (Freire 1921-1997).

EDUCAR É UM EXERCÍCIO MÁGICO quando recebemos o abraço carinhoso de um aluno dizendo: Profe que saudade! Quando o mundo de alguém se tornou melhor, porque enquanto professores, produzimos a mágica em sua vida de fazê-lo acreditar em si e no seu poder de mudança.

EDUCAR É UM EXERCÍCIO MÁGICO quando como diz Comenius “que todos os homens sejam educados plenamente, em sua plena humanidade” (1965,p. 16). E educado em todos os aspectos: não para pompa e exibição, mas para a verdade, mais afetivos e sábios, racionais e honrados, verdadeiramente felizes e abençoados.

REFERÊNCIAS

ALVES, Rubem. A ALEGRIA DE ENSINAR. Editora Ars Poética. 1994, São Paulo.

COMENIUS, JA. Pampaedia. Heidelberg: Quelle & Meyer; 1965.

DUCKWORTH, Angela. Garra: O poder da paixão e da perseverança. Rio de Janeiro, Intrínseca, 2016.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia, saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Editora Paz e Terra S.A. 2000.

HARADA, Ricardo Godoy. A tentativa do impossível: A arte mágica como tentativa poética da cena teatral. Unicamp. Campinas, SP. 2012. (Tese de doutorado).

KERBER, Roberto. Espiritualidade nas empresas: uma possibilidade de humanização do trabalho. Porto Alegre, RS: AGE, 2009.

KOCKERELL, Lee. Criando Magia. Rio de Janeiro: Sextante, 2009.

MANCIOLI, Maurizio. O executivo artista: como suas habilidades artísticas podem mudar sua vida e o mundo corporativo. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014.

QUINTANA, Mario. Nova Antologia Poética. 9. ed. São Paulo: Globo, 2003.

AUTOR

Pedagogo – Supervisão e Administração escolar – FEEVALE – Novo Hamburgo, ano 2000. SOCIOLOGIA, UNIP – Pós Graduação em Filosofia UCAM – Mágico profissional. Especialização em Biodança – Federation Internationale de Education Phisique/FIEP. Foi assessor da coordenação da subsecretaria do menor de Campo Bom, de 1989 a 1996 – órgão que coordena 21 núcleos de trabalhos com crianças – Educação Infantil e atividades extra classe com alunos de 0 a 14 anos. Implantação de trabalhos com meninos em situação de rua em Campo Bom. Pesquisador e escritor de 02 livros já publicados e de 2 CD’s com uma coletânea de músicas do folclore infantil e músicas para brincar. lilodorneles@gmail.comwww.educareumexerciciomagico.com.br